segunda-feira, 22 de julho de 2013

Uma noite fria

Vivo mais uma noite fria,
Embaixo das cobertas,
Tentando aquecer meu corpo,
E o vazio que você deixou.
Seu lado continua o mesmo,
Como se por mágica,
Você voltasse e de deitasse no seu lugar.
Mantenho meu corpo na mesma posição,
Como se quisesse abraçar sua ausencia,
Apenas para lembrar de como era bom,
Sentir o calor de seu corpo junto ao meu.
Lembro do meu braço sobre seu corpo,
Do jeito que você se arrumava,
De uma maneira única, 
De um modo que encaixava perfeitamente,
Nossos corpos,
E de como sussurrava reclamando,
Ainda sonolenta,
Quando tirava meu braço.
Lembro do seu calor,
Que mesmo nas noites mais frias,
Bastava seu abraço e aconchego,
Que a noite esquentava,
E agora busco nos cobertas vestígios de sua presença.
Naquele frio,
Não era necessário muitas cobertas,
Edredons ou mesmo roupas.
O simples toque de seu corpo nu,
Por debaixo dos panos me incendiava.
E hoje,
Neste dia frio,
Oque me mantém aquecido,
Mesmo que com o coração gelado,
São apenas as lembranças,
Do que uma horas nos fomos,
Do que eu queria ser novamente.
Eu queria você do meu lado,
Queria você para ocupar o seu lugar,
De onde nunca deveria ter se afastado.
Queria esta noite fria,
Com você do meu lado.
Flávia...

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